quinta-feira, 28 de maio de 2015

Jogamos: Batmóvel garante desfecho à altura da série em "Arkham Knight"

Em 2009 a Rocksteady estabeleceu um novo patamar para jogos de super-heróis com "Batman: Arkham Asylum", da atmosfera sombria ao estilo de jogo que misturava ação e furtividade em 3ª pessoa, permeado por diversos bat-acessórios, vilões e personagens da série, tudo retratado com maestria e extremo respeito ao universo do Homem-Morcego.
Daí, dois anos depois, "Arkham City” foi lançado e fez o improvável: expandiu a de maneira formidável a já rica experiência oferecida pela série. Mesmo "Arkham Origins”, que ficou a cargo dos estúdios da Warner em Montreal, teve lá seu valor, ainda que pouco acrescentasse à experiência como um todo.
Por fim, em 23 de junho será lançada a versão final da franquia, "Batman: Arkham Knight", que será a estreia do Homem-Morcego no PlayStation 4 e Xbox One - o jogo também sai para PC, é claro -, e levanta a questão: como criar algo ainda mais impactante os títulos antecessores? Com o Batmóvel, é claro!
No Brasil, o jogo já está em pré-venda pelo preço de R$ 250 nas versões para consoles e R$ 120 nos computadores. A Warner Bros. afirma que apenas o disco e a cópia digital comprados no Brasil terão a dublagem em português.
World Of Games passeou pelas ruas de Gotham City por cerca de 40 minutos, tempo suficiente para lutar contra os bandidos liderados por Pinguim, desvendar um dos enigmas do Charada e, claro, pisar fundo no acelerador do Batmóvel.
A coisa ficou séria
É bastante evidente, logo de cara, o tom mais sinistro de "Arkham Knight", inclusive com um enredo mais elaborado e profundo, cercado no embate entre o Homem-Morcego e o inédito vilão que dá nome ao jogo.
O mundo aberto do jogo cresceu cinco vezes quando comparado ao de "Arkham City", algo fundamental para acomodar a estrela principal, o Batmóvel. Basta um toque no L1 ou LB para "chamar" o veículo, que parece indestrutível e capaz de superar qualquer obstáculo enquanto acelera pelas ruas de Gotham City.
Mais do que uma forma diferente de explorar a cidade, o Batmóvel tem um papel fundamental no jogo, sendo essencial para resolver certos quebra-cabeças, como em um no qual o veículo é estacionado estrategicamente para atrair atenção de canhões estacionários na porta de um prédio, incapazes de danificar sua blindagem, enquanto Batman fica livre para entrar pela porta.
Por sinal, nessa mesma missão é preciso dar fim em pelo menos uns 50 capangas comandados pelo Pinguim, quando o "balé clássico" típico dos combates de "Arkham" entra em cena. Tudo funciona de forma parecida ao que os fãs da série já conhecem, mas há uma novidade providencial, que é a possibilidade de convocar um aliado - no caso, Robin - para participar do embate em certos momentos.
Quando isso ocorre, o jogador passa a controlar Robin por alguns segundos e, ao lado de Batman, ele intercala socos e pontapés de maneira bastante eficaz.
O Batmóvel também aparece em certas missões do Charada. Na verdade, em corridas de três voltas tão insanas quanto o vilão, onde é preciso ter o timing exato para passar por bloqueios, loopings, plataformas móveis etc.
De acordo com a Rocksteady, é possível fazer upgrades no Batmóvel e utilizá-lo  em missões de perseguição e combate, mas nenhuma delas estava disponível na demonstração.
No Brasil, "Batman: Arkham Knight" será lançado totalmente em português.

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